quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Coisas antigas rodeiam-me

Começo a olhar para mim e reparo que há dois elementos do meu vestuário que me acompanham desde os meus 10 anos de idade.

É verdade!

Vejamos:
  • Pés: calçam botas castanhas da Yellow Cab, compradas em Leiria, na altura em que elas custavam 50 contos (em dinheiro actual, 250€). São confortáveis, duradouras e sempre me couberam nos pés (não é a partir dessa idade que começamos a crescer, e logo os nossos pés também? Parece que isso não aconteceu comigo... Desde os 10 anos que calço o 38...). Basta um pouco de pomada e elas parecem novas (vá, quase novas!). No fim-de-semana passado, um rapaz, num convívio entre amigos, olhou para os meus pés e perguntou "Isso não são umas Yellow Cab?" e eu respondi afirmativamente. Ficou super admirado por existir alguém que ainda calçasse essas botas :). Pois bem, em Leiria, era a marca de uma geração, como agora são as All Star, mas menos difundidas. Ainda só tive de mudar os atacadores, em 12 anos de existência, o que é um saldo extremamente positivo;
  • Pulso: no do esquerdo, reside um relógio azul da Benetton. Se não em engano, foi o meu 2º relógio, na altura em que aprendi a ver as horas com números (nada de relógios digitais!). A minha mãe deu-mo também quando entrei para o ciclo, portanto, algures entre os 10, 12 anos de idade. Desde essa altura, várias foram as pilhas mudadas, tal como as braceletes (ainda me lembro da primeira bracelete... era um azul turquesa, toda revestida de pele. Cedo rasgou...). É também uma raridade, uma vez que já não se vende desta marca, ou seja, se alguma vez precisar de o arranjar, vai ser o cabo dos trabalhos
Toda a gente tem raridades consigo. E é mesmo bom relembrar o tempo em que as adquirimos e vermos a sua evolução sobre a sua utilidade

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